Vereadora Marina Boa Sorte desabafa, sugere fim do assistencialismo e fala das obrigações da sociedade em Malhada

A vereadora Marina Magda Viana Boa Sorte (PR) desabafou e criticou o
assistencialismo, na sessão da câmara de vereadores de Malhada, sudoeste da Bahia durante o uso da tribuna.

Em falas anteriores, o edil Cristiano do Mocambo teria criticado e cobrado iluminação pública, o colega Manoel Rufino teria solicitado da câmara um suporte para trazer os eleitores do município para à vizinha cidade de Carinhanha, oeste da Bahia para fazerem o cadastramento biométrico, pois segundo ele fica muito difícil para o vereador levar aproximadas 9 mil pessoas até o fórum.

Em uma parte cedida por Manoel Rufino, Marina disse que é de fato importante auxiliar a população, mas que infelizmente existe a necessidade de deixar de lado o assistencialismo e que a população deve começar agir.

A parlamentar ainda afirmou que não é o fato de ter sido eleito pelo povo, que vai até a câmara colocar o empecilho de um cidadão ir até o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e agir com sua forma de cidadania, que é regulamentar a situação de seu título de eleitor, “cada um tem que ter consciência de quais são seus direitos e também suas obrigações”.

“Estou aqui hoje nessa casa como vereadora, fui eleita pelo povo de Malhada, nesse segundo mandato obtive 641 votos, e da forma que estou explanando aqui não desrespeito os meus eleitores, muito pelo contrário, estou colocando minha forma de pensamento. Se eu ver que existe aquele que não tem condições nenhuma de ir até o fórum estarei ajudando, agora que pelo fato de sermos eleitos pelo povo vamos aqui abraçar 9 mil eleitores e por dentro do fórum é complicado”,

falou Marina Boa Sorte.

Diante da colocação de Cristiano, Marina disse que não é porque vereador e prefeito recebe o voto que tudo tem que cair sobre suas costas, e disse que a população tem que agir, tem que ajudar.

“Tudo é culpa do prefeito, e culpa do vereador? Não é assim! Para que uma sociedade siga à frente todos tem que trabalhar juntos. Se o gestor coloca uma luz e o vandalo vai e quebra, o gestor coloca um belo calçamento a população vem e joga lixo e esgoto, o prefeito compra um veículo escolar o aluna vai e quebra, esse município vai para frente?” exemplificou.

A vereadora ainda comentou que acredita que os vereadores tem que falarem todos a mesma língua, e pararem de tapeação, conversinha mole para cima do eleitor para conseguir voto e quando o eleitor precisa muitos se escorregam.

A fala da vereadora parece alertar para o perigo que é a política do toma lá, dá cá, onde os eleitores corrompem os políticos e depois vão critica-lo por estar fazendo o que eles próprios vem a muito tempo ensinando fazer.

____________________________________________________________________________

Post – 30/04/2019 – 11:39

Por: David Porto