O porteiro da Escola Estadual Anexo de Parateca, Welton Pereira dos Santos (Úh) de 42 anos acusado anteriormente por Beatriz Pinheiro Pereira de à agredir com um tapa na região da cabeça procurou a reportagem do site Alerta Bahia para dar sua versão.
A escola onde ocorreu o caso fica no distrito de Parateca, município de Malhada, sudoeste da Bahia.
Diante da acusação feita por Beatriz, na terça-feira (17) de julho, ela teria discutido no dia anterior (segunda) com uma menor filha de Welton, no momento que ambas se aproximaram o agressor teria segurado a filha e desferido um tapa na denunciante.
Ao Alerta Bahia Úh contou que Beatriz é uma aluna rebelde, já pegou chaves sem autorização e invadiu salas e sempre vem praticando Bullying com sua filha de apenas 16 anos por ser evangélica e usar roupas longas.
Narrando o ocorrido em sua versão o porteiro contou:
“Aconteceu o seguinte, na escola foi determinado pela mediadora (Pessoa que conduz as videoaulas e administra a sala) a não entrada de aluno com roupas muito curtas, e na segunda-feira uma jovem teria desobedecido a norma e foi solicitado que retornasse a sua residência para vestir outra, a mãe dessa jovem há qual não tem nada a ver com a situação foi lá e conversando tudo se resolveu. Mais tarde eu estava na portaria e veio ela e minha filha de dentro do colégio junto com outros alunos discutindo, ela deu um empurrão na menina da calçada a baixo, antes dela cair eu há segurei e no impulso,como pai em ver aquela cena rumei à mão que pegou no ombro dela, e não na cabeça como ela contou” disse.
O homem contou que já pediu desculpas aos demais alunos que presenciaram a infeliz cena.
Segundo Thiago, o diretor das escolas estaduais do município, ele determinou uma suspensão de 48 horas ao porteiro para averiguação, e contou que na tarde de terça-feira (17) aconteceu uma reunião entre os mediadores, pais de alunos, funcionários da escola e o vereador da comunidade Jorge Aragão, o mesmo que indicou Úh à portaria.
“Ela ainda disse que empurrou minha filha para que caísse e batesse com a cabeça no meio-fio da calçada, no impulso do momento que rumei à mão nela”, acrescentou Úh.
Quanto à ameaça relatada por Beatriz e o comportamento indevido o porteiro negou.
Thiago disse que ao finalizar o período de suas férias vai reunir com os mediadores para discutirem o comportamento de alunos e funcionamento da instituição.
Um morador da proximidade que estava junto com o porteiro e Thiago comentou que algumas alunas falaram em desistir da escola por conta de desaforos de Beatriz.
Em contato com nossa reportagem, Beatriz negou as acusações feitas pelo porteiro, e disse que teria testemunhas que confirmavam suas falas, ainda relatou que se há alunos com a intenção de desistir da escola seria por ações de Úh e não dela.
Depois de acusações, respostas e fala do diretor, acreditamos que o assunto seja resolvido, e que volte ao normal os ânimos na escola.
Post – 19/07/2018 – 11:12
Notícia de Malhada/BA
Redação: Alerta Bahia
Edição: David Porto