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A prefeitura de Carinhanha, no oeste da Bahia, devido a obra de requalificação urbanista e ambiental da orla fluvial do cais da cidade, está realizando a demolição de três imóveis à margem do rio São Francisco, na parte central da sede. Os imóveis são dois quiosques e um prédio, situados na Praça da Matriz, no barranco do rio.
Segundo documentos encaminhados à redação do site Alerta Bahia, os locais citados foram alvos de desapropriação por conta do projeto. Porém com os posseiros de dois desses locais foi feita negociação, já o terceiro, sendo o quiosque pertencente a Arleia Soares Cardoso, que é a irmã do ex-candidato a prefeito Léo do Luana, não ouve acordo e a demolição gerou protestos em redes sociais.
A situação virou polêmica e ambas as partes acreditam que se trata de politicagem, tanto a Arleia acredita que a demolição de tal modo veio por perseguição política porque é irmã de lideranças opositoras à prefeita, quanto a gestão argumenta que se trata de picuinha política de pessoas que estão utilizando a situação para fazer politicagem.
Em contato com o site, Arleia disse que não ouve nenhuma proposta da prefeitura quanto ao assunto, ou seja, para sair do local, e disse que precisa do local para trabalhar e conseguir o sustento da família. Já a gestão encaminhou um documento de notificação informando a demolição por desapropriação do local que é público e que não pertence a Arleia, alegando até que a mesma estava de forma irregular, assim como diz que a administração convidou a mesma (Arleia) para uma reunião na sede da prefeitura onde visava identificar as circunstancias em que se deu a ocupação do local e a melhor forma de desocupar o imóvel sem causar transtorno, visto que o local será atingido pelas obras do Projeto, mas que este convite foi recusado.
Novamente sobre o assunto, Arleia manteve que não teve propostas sobre e informou ao site que aceita sim dialogar com a administração e concordaria em ir para outro ponto temporário com uma garantia de que ela teria a preferência para outro quiosque que for construído no local onde estava o demolido ou também aceitaria uma indenização razoável em um valor que fosse suficiente para ela conseguir por um outro local de trabalho.
Caso Arleia e a administração não entre em acordo, a situação será resolvida na justiça.
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Publicado em: 09/11/2023 – 20:11
Da redação
David Porto
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