Chega os meses tradicionais para as plantações, o agricultor planta e a chuva não chega,semeia, perde, semeia, perde, assim está sendo a vida do agricultor em grande parte do nordeste brasileiro, em especial trechos significativos do oeste e sudoeste da Bahia.
Os municípios de Malhada, Carinhanha e arredores sofrem com a estiagem à muitos anos, e o final de 2019 que já se despede não foi animador, porém existem notícias animadoras. Segundo dados do Clima Tempo e dados colhidos pelo grande e experiente agricultor Luiz Carlos Fernandes de Souza (Luiz Carlos da Bahia Solo), as chuvas atrasaram, mas que “cairá muita água em nosso sertão”, inclusive choverá dos meses de janeiro à abril.
Conforme meteorologistas do Clima Tempo, muitas áreas de instabilidade se formam sobre o nordeste em janeiro e fevereiro, e chove de forma constante. Os volumes serão significativos e o total acumulado poderá ficar bem acima da média.
Ainda segundo a meteorologia, Outro fator importante no verão 2019 para 2020 será a fase negativa do dipolo do Atlântico.
“A fase negativa é quando o Atlântico Sul fica mais quente em relação ao Atlântico Norte, na costa norte do Brasil. Neste caso a ZCIT desce mais e provoca mais chuva no norte do Nordeste e norte da Região Norte“, disse Patrícia Madeira ao site Top Buzz.
Na tarde dessa segunda-feira dia (30) de dezembro conversamos com Luiz Carlos da Bahia Solo, e de acordo resultado das previsões, Malhada, Carinhanha e região começarão receber chuva de amanhã (31/12/2019) até quarta, e foi adiantado uma média de 100 mm que cairá do dia 31/12/2019 até o dia 08/01/2020.
“Esse ano a chuva atrasou no Brasil de modo geral, só que isso não quer dizer que é ruim, aumentou a seca, mas por outra parte nós vamos ter chuva em janeiro, fevereiro, março e abril”, explicou o agricultor.
Quanto às plantas, foi falado por Luiz que agora é a hora certa para plantar, porque no período chuvoso de nossa região existe um período chamado veranico, longos dias de estiagem entre as chuvas que sempre aparece no início da estação, no meado ou no final, e dessa vez ele veio no início, ou seja ele já passou e não mais vai preocupar o agricultor.
Uma parte da crise na região é dada à estiagem que a muito tempo impede a produção de grãos e grutas, o que interfere diretamente na produção de carne e outras matérias importantíssimas para o sustento individual do homem do campo e o fortalecimento da economia local.
David Porto
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