Na tarde dessa quarta-feira dia 01 de junho, vídeos foram divulgados nas redes sociais, onde um guanambiense queixava que foi retirado da própria casa por policiais militares do 17º Batalhão, e que um dos policiais teria atirado em seu filho ainda dentro do imóvel, e que ainda o rapaz, que segundo o pai sofre de transtornos psicológicos, foi agredido pelos militares.
Diante da situação, estava presente do lado de fora e registrando o acontecido, o jornalista Fernando Alves, que apresenta um jornal, das 07h00min às 09h00min em uma das emissoras locais, porém, no momento que um policial de serviço inicia uma acalorada discursão, com um sargento aposentado, que tentava acalmar o pai do jovem baleado, o jornalista teve seu vídeo interrompido, quando um policial à paisana, de modo rude, deu um tapa em sua mão e aparentemente derrubou a câmera.
A situação ganhou repercussão, tanto pelo caso inicial, quanto pelo jornalista que foi impedido de exercer sua função de forma brutal.
Quanto à ação que levou a polícia até o indivíduo baleado, o comando do batalhão, através do Tenente Coronel Arthur Mascarenhas, emitiu uma nota, que relata o seguinte:
“Na data de hoje (01.06), a Polícia Militar foi acionada através de populares informando acerca da presença de um homem que passava constantemente em frente a uma academia de musculação e que as mulheres que estavam naquele local estavam com receio.
Imediatamente o CICOM deslocou uma guarnição do 17º Batalhão para o local e assim que se aproximou viu um homem correndo a bordo de uma moto. Foi feita a aproximação e o referido suspeito subiu as escadarias de um prédio e ao ser alcançado tentou se esquivar da abordagem desferindo um golpe de capacete na cabeça de um dos policiais e entrando em luta corporal, tentando pegar a arma das mãos desse policial, momento em que o outro policial na tentativa de repelir a ação do suspeito desferiu um tiro de pistola no joelho dele, cessando a sua ação.
O SAMU foi acionado pelos policiais e prestou o devido socorro. Após o fato o pai do homem informou que o mesmo sofre de transtorno psicológico.
A ocorrência foi registrada na delegacia de polícia civil que irá instaurar inquérito para apurar o ocorrido.”
Quanto ao comportamento do policial à paisana que impediu o trabalho de Fernando Alves, o comandante Arthur Mascarenhas disse que entrou em contato com o repórter. E ainda disse à imprensa que tal atitude “não é normal, e muito menos correta”. Afirmando ainda que iria tomar as providências disciplinares cabíveis quando ao ato.
O Alerta Bahia contatou o repórter, que disse ter recebido tal ação com espanto, e confirmou que o comandante o teria contatado para pedir desculpas pelo erro de seu comandado.
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Publicado em: 02/06/2022 – 06:55
Da Redação
Por: David Porto - Registro: MTBE 0006322-BA
