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Juvenília: Secretário de saúde investigado pelo crime de violência psicológica contra enfermeira é afastado do cargo pela Polícia Civil

O secretário de saúde do município de Juvenília, no norte de Minas Gerais, foi afastado do cargo por 90 dias, pela Polícia Civil do estado, durante investigação de crime violência psicológica contra uma enfermeira.

O caso vem ganhando ampla repercussão no município e região.

A situação veio a tona nessa quarta-feira dia (24) de maio, após publicação da Polícia Civil do estado.

Ainda segundo a polícia, o secretário, Geraldo Fábio, de 54 anos, é investigado por supostos crimes de violência psicológica e de corrupção de testemunhas, contra a servidora de iniciais J.C de 34 anos.

Quanto ao caso, a vítima procurou a polícia judiciária relatando que desde o mês de janeiro do corrente ano vem sofrendo assédio moral por parte do suspeito. Entre outras condutas, a enfermeira disse que foi humilhada de forma recorrente por ele na presença de outras colegas de profissão. O suposto autor  teria apontado o dedo para seu rosto enquanto gritava e batia na mesa causando-lhe danos psicológicos e crise de ansiedade.

A vítima contou também que o homem estava colocando obstáculos para dificultar a realização do trabalho dela, impedindo-a de ter acesso a chaves de repartições e até mesmo de sua própria sala de trabalho.

Segundo informou a delegacia, a Polícia Civil descobriu que o secretário estaria coagindo as testemunhas intimadas pela autoridade policial, oferecendo vantagens indevidas e, ainda, disponibilizando o acompanhamento gratuito de um advogado e o transporte das testemunhas até a Delegacia em Montalvânia, que era realizado no carro da própria Secretaria de Saúde. O investigado estaria coagindo os servidores da pasta a assinarem de forma retroativa o controle de ponto do órgão, visando comprovar suposto acúmulo indevido de cargos por parte da vítima.

Segundo o delegado do caso, Thalles Bustorff, as provas e os depoimentos obtidos indicam a ocorrência dos crimes de violência psicológica contra a vítima e corrupção de testemunhas.

O conjunto probatório colhido durante a investigação policial expõe a gravidade dos fatos, por isso, a cautelar diversa da prisão foi necessária para evitar interferência na investigação e o favorecimento pessoal em razão do cargo“, explica.

Segundo apurado pelo site Alerta Bahia, o suspeito também se encontra proibido, pelo prazo de 90 dias, de ter acesso às dependências da Secretaria de Saúde de Juvenília e manter contato pessoal ou por telefone com as testemunhas relacionadas na investigação. Assim como seu irmão, um advogado, que também deverá cumprir as medidas judiciais pelo mesmo prazo.

A investigação do caso continua.

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Publicado em: 25/05/2023 – 06:50

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