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Entenda o caso: Com 3º caso confirmado da COVID-19 em Riacho de Santana, servidores da enfermagem protestam contra escassez de EPIs e assédio moral

Imagem de protesto em Riacho de Santana/Imagem divulgação

Nessa segunda-feira dia (25) de maio a secretaria de saúde de Riacho de Santana, município do sudoeste da Bahia divulgou que foi confirmado através de teste rápido o terceiro caso do novo coronavírus, sendo esse último um adulto de 37 anos morador da zona rural e vítima do mesmo foco de contaminação, pois teve contato com os outros dois primeiros.

Mesmo diante dessa guerra contra um grande inimigo da população, os profissionais da linha de frente, técnicos e enfermeiros vem queixando o risco que vem correndo no hospital municipal, onde estão trabalhando com escassez de EPIs, e se não bastasse a falta de Luvas, mascaras e álcool, tem que conviver com o assédio moral dentro da unidade, assim denunciou a enfermeira Daiane Menezes em uma postagem no Facebook.

Nesse sábado dia 23 de maio a classe foi para as ruas com cartazes e carros de som para protestarem e reivindicarem seus direitos, entre eles, a valorização e o respeito.

A equipe fez um vídeo que mostra um pouco de suas reivindicações, onde ilustram com imagens e ordenam falas que mostram a realidade de Riacho de Santana, veja o vídeo.

O site Alerta Bahia conseguiu localizar o secretário de saúde, José Santana Flores, segundo ele as reivindicações e afirmações da categoria foge da realidade, pois existe um controle com os EPIs devido à dificuldade de encontra-los no mercado, até mesmo pelo superfaturamento, mas nunca faltou.

 “Escalas são feitas para auxiliar eles na carga horária, e até onde eu sei nunca ouve assédio moral, o que aparenta está acontecendo é que eles estão servindo de veículo para pessoas interessadas em tirar proveito da polícia partidária”, disse Santana.

Nós questionamos sobre os relatos e protestos, profissionais que afirmam estarem não mais suportando serem vítimas do fogo cruzado entre direção e coordenação, inclusive sempre sendo tratados como crianças, recebendo “puxões de orelhas”, e segundo o secretário reafirma desconhecer falta de respeito pelo profissional, pois existe cobranças, principalmente do atendimento do profissional com o paciente, mas assédio não.

O secretário disse está à disposição para reunir com o sindicato e categoria, porém algumas reivindicações precisam ser decididas pelo gestor.

Na manhã dessa terça-feira (26) de maio voltamos contatar os servidores da saúde, que disseram ser essa reunião com a gestão o que reivindicam, e não tem nenhum interesse político partidário nas manifestações.

O secretário reunirá com o prefeito municipal para marcarem uma reunião entre gestão e categoria.

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Post /26/05/2020 – 08:17

Por: David Porto

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