Alunos do curso técnico Humanizar, instalado em Carinhanha, oeste da Bahia procuraram o site Alerta Bahia há 22 dias para denunciar que estão sendo vítimas de calote ou estelionato por parte da instituição de ensino particular.
Três alunos nos procurou, e segundo eles, muitos colegas descobriram que tem registro e nem autorização para o funcionamento e saíram, após isso a empresa alega falência e não está realizando as aulas, mas estão cobrando as mensalidades e ameaçando pôr no SPC o nome dos alunos que não pagarem.
“Eles falam que se não pagarmos colocarão nosso nome no SPC, mas não dão aula como vamos pagar?”, disse um aluno que se sente lesado.
“Descobrimos que lá não tem certificação do MEC, por isso que vários alunos saíram, pagamos até estágio e não teve”, disse uma aluna da zona rural de Carinhanha.
Mediante a frustração de quem pagou para ter conhecimentos e diploma, ainda o receio de serem lesados, alguns dos alunos procuraram a delegacia de Polícia Civil de Carinhanha e registraram um boletim de ocorrência, onde acusam a instituição de estelionato.
Há aproximados 14 dias, nossa reportagem foi até Jeã Perrone, responsável pela empresa para saber sua versão sobre o ocorrido, fomos recebidos, Jeã trouxe uma justificativa, porém solicitou que não fosse divulgada sua fala, afirmando que faria uma nota respondendo os questionamentos em no máximo 3 dias. O Alerta Bahia voltou a cobrar as justificativas, porém até o concluir da matéria não foi encaminhada.
Aguardando e torcendo que algumas ideias passadas em off por Jeã desse certo e resolvesse o problema, o site aguardou até a data de hoje, 06 de junho, mas segundo uma aluna, que o veículo preferiu não identifica-la, a escola teria entrado com mandado de segurança na justiça para conseguir a regularização, mas que o tal mandado teria sido indeferido.
Voltamos a tentar contato com o responsável, o Jeã, mas não fomos atendidos.
No boletim de ocorrência que um dos alunos registrou diz o seguinte:
Registro de ocorrência: 15/05/2019 as .
“Na data acima mencionado, notificante relata que ele e mais pessoas, Fernanda Kelly Neves de Jesus, Ítala Souza Sena, Adriana Moreira da Silva, Camyla Carolyne Soares Souza estão inscritos em um curso técnico, curso de técnico de enfermagem ministrado pela humanizar, sobre a responsabilidade de Jeã Perrone e Tatiana Moacir e que a partir do dia (20/04/2019) foram suspensas as aulas sem dar uma explicação convincente, desde então passaram à cobrar as mensalidades pela rede social e ameaçando de incluir seus nomes no SPC.
Por esta razão eles se sentem lesados por esta instituição informam ainda que ao verificar a situação jurídica constataram que a mesma não tem registro e nem autorização para o devido funcionamento. Vale salientar que Tatiana disse em rede social a falência da humanizar, fica o fato registrado a devida Providência”, trecho da ocorrência.
“Quando fui fazer minha inscrição eu já mais imaginei que a escola não tinha certificação“, afirmou uma aluna.
O espaço fica aberto para que as partes citadas possam se manifestar.
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Post – 06/06/2019 – 12:32
Por: David Porto
David Porto
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