Com a chegada do período mais quente, o Brasil entra na chamada “temporada de escorpiões”, e os dados de acidentes e óbitos acendem um alerta para a saúde pública. Somente neste ano, o país já registrou mais de 173 mil acidentes com o animal, e o total de mortes já ultrapassa a marca de 200.
Apesar de uma maior quantidade de casos em 2024 (201 mil), a taxa de letalidade tem preocupado as autoridades de saúde. A taxa aumentou de 0,06% para 0,12% do ano passado para cá, o que indica que, embora o número de óbitos tenha sido menor (126), a gravidade dos casos que evoluem para óbito está maior.
As crianças e os idosos são considerados os mais vulneráveis à peçonha do escorpião. Por isso, saber agir corretamente em casos de picada é fundamental e impacta diretamente na chance de recuperação da vítima.
O Ministério da Saúde orienta a população sobre os procedimentos corretos a serem adotados imediatamente após a picada:
É fundamental não fazer torniquete ou garrote, não furar, cortar ou chupar o local da picada, e não aplicar gelo, álcool, querosene, fumo, ervas ou qualquer outro produto caseiro.
O procedimento correto é lavar o local da picada com água e sabão, manter a vítima calma e deitada e, o mais importante, levá-la imediatamente ao serviço de saúde mais próximo. O soro antiescorpiônico é o único tratamento eficaz contra o veneno.
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Publicado em: 20/12/2025 – 20:30
Informações do G1
Da Redação
Por: David Porto - Registro: MTBE 0006322-BA
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