Os professores efetivos da rede pública municipal de Feira da Mata, no oeste da Bahia, continuam na greve que foi deflagrada no dia (14) de julho, por conta do não reajuste do piso salarial da categoria.
A paralisação está acontecendo de forma fragmentada, dias sim, e dias não, com a intensão de reduzir o impacto na aprendizagem dos alunos e de atrair o apoio dos pais.
Conforme relatado ao site Alerta Bahia dias atrás, a categoria informou sobre a paralisação à gestão na segunda-feira dia 10/07, e iniciou a greve quatro dias depois por falta de resposta satisfatória à demanda. Ainda uma reunião foi marcada para a quarta-feira dia 12/07, onde foram convidados parlamentares e membros do poder executivo, porém, segundo o sindicato, somente dois vereadores compareceram, e uma vereadora justificou a ausência.
Uma reunião com a Secretaria de Educação aconteceu nesta segunda-feira (17/07), e o chefe da pasta informou que o projeto de lei para aprovação do novo piso, o qual foi protocolado na câmara dia 29/06 será editado e protocolado novamente no legislativo.
A categoria quer um reajuste do piso semelhante ao definido pelo MEC, que é de 14,95%, e o gestor encaminhou projeto com reajuste de 8,25%.
Conforme a programação da greve, na próxima sexta-feira (04/08) haverá um ato público, onde a classe vai falar para a população o porque da parada e mostrar os dados da perca salarial dos docentes em 2022 e 2023.
Ao site Alerta Bahia, Mabbyan Silva, presidente da instituição, disse que a situação dos professores em Feira da Mata é lamentável e que a educação nunca foi uma prioridade na gestão atual, do prefeito Valmir Rodrigues.
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Publicado em: 02/08/2023 – 06:29
Da redação
Por: David Porto - Registro: MTBE 0006322-BA
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