Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) pretende incentivar os pequenos produtores do sudoeste da Bahia na adoção dos critérios de sustentabilidade. No início de junho, nos dias 5 e 6, foram realizadas visitas técnicas à região para verificar uma possível inclusão das propriedades de algodão das cidades de Iuiú e Malhada para que passem a receber a auditoria para o licenciamento Better Cotton Iniciative (BCI), referência internacional em algodão sustentável, que atua por meio do Programa Algodão Brasileiro Responsável da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Caso seja implementado, a Bahia será o primeiro estado a realizar o projeto piloto BCI para pequenos produtores brasileiros.
Uma equipe esteve em propriedades do município de Malhada, como na área do irrigante e secretário de agricultura, José Castor.
Segundo Castor, esse é um programa que certifica um algodão de qualidade, sendo muito importante para os produtores, pois baseia em corrigir os tratos com cultivo do algodão, e instruir o produtor na realização de cuidados necessários: como evitar no máximo uso de agrotóxicos e após aplicação recolher de forma correta as embalagens, utilizar barbantes de algodão para amarrar os sacos e não de plástico ou fibra, resumindo, um controle de qualidade.
Essa foi à primeira visita de técnicos da BCI à Bahia. O chefe de parcerias, Corin Wood-Jones, o diretor USA, Scott Exo e o diretor de padronização e garantias, Damien Sanfilippo, acompanhados de João Rocha, gerente de sustentabilidade da Abrapa, conheceram a realidade dos pequenos produtores do sudoeste.
Ao acompanhar as visitas, a coordenadora da área de sustentabilidade da Abapa, Bárbara Bonfim Costa, está confiante na implantação deste projeto piloto, já executado no oeste baiano. “A ideia é que eles também recebam a equipe técnica da Abapa para se adequarem, por meio de check list, aos critérios de sustentabilidade como forma de implementar melhores práticas socioambientais com as regras adequadas aos pequenos produtores”, afirma.
Para o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, a entidade está comprometida como o desenvolvimento da cotonicultura do sudoeste, que na década de 90 já foi uma dos maiores produtores da Bahia, mas foi dizimado pelo bicudo do algodoeiro. “Há quatro anos, os produtores de algodão do oeste da Bahia, por meio da Abapa, vem transferindo tecnologia para quem planta no sudoeste. Hoje, são mais de 400 hectares de algodoeiros irrigado com o suporte técnico especializado e doação de kits de irrigação, sementes e fertilizantes.
A ideia é ir avançando gradualmente, de forma sustentável, para que mais famílias possam ter rentabilidade e continuem se desenvolvendo no campo”, afirma.
Post – 19/06/2018 – 10:08
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Informações: Ascom ABAPA
Edição: David Porto
Por: ASCOM ABAPA
Edição: David Porto
David Porto
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