A GE Global Research anunciou o desenvolvimento de um turbina revolucionária, capaz de gerar energia elétrica para alimentar uma cidade inteira. O curioso é que essa turbina tem uma estrutura minúscula e custou apenas 150 libras para ser produzida (algo perto de 700 reais).
Embora pequena em estatura, a turbina pode ser a solução para os maiores desafios energéticos do mundo, segundo Doug Hofer, especialista em turbinas a vapor da GE Global. O modelo da turbina é feito de metal de alta resistência.
A máquina compacta poderá ser no futuro, a chave para a geração de energia limpa e eficiente. O elemento que gira a turbina é o dióxido de carbono, espremido e aquecido para que forme um fluido supercrítico.
A GE Reports publicou recentemente um artigo mostrando como esta turbina poderá ajudar as empresas a transformar o CO2 em energia mais limpa. Além do programa de CO2 com a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada do Governo-Energia (ARPA-E), a GE também está trabalhando em outros programas com o Departamento de Energia dos Estados Unidos.
A tecnologia desenvolvida conseguirá aumentar a eficiência de usinas de energia centralizadas, gerando uma faixa de 500 megawatts, o suficiente para alimentar uma cidade grande.
Estima-se que a demanda de energia no mundo aumente em cerca de 50% nas próximas duas décadas e, por isso, é tão importante investir em novas soluções de energia limpa para o planeta.
A tecnologia da GE ainda está em estágios iniciais de desenvolvimento, mas deve evoluir bastante no prazo de um ano. A empresa vê sua nova turbina como um forte rival para as baterias que armazenam energia em redes.
Atualmente, a GE Global Research está testando uma potência de pequena escala para abastecer até 10.000 casas. A turbina é acionada e conduzida pelo “dióxido de carbono supercrítico”, em um estado de pressão muito alta e de até 700°C. Depois que o dióxido de carbono passa através da turbina, ele é resfriado e reprimido antes de retornar por outra passagem.
O tamanho compacto da unidade e a capacidade de torná-la útil no armazenamento em grade fazem com que essa turbina seja uma promissora promessa para o futuro. Doug Hofer, engenheiro da GE e responsável pelo projeto, disse que, além de ser mais eficiente, a tecnologia poderia ser mais útil em um cenário de armazenamento de energia.
Vale dizer que a maioria das turbinas usadas hoje é conduzida pelo vapor, o que exige que elas sejam maiores. Já esta nova tecnologia, à base de dióxido de carbono supercrítico, trabalha de forma altamente pressurizada e extremamente quente e, por isso, tem o tamanho reduzido.
A turbina é projetada para ser mais eficiente do que as turbinas a vapor no processo de conversão de calor em eletricidade. O design da turbina minúscula tem como objetivo aproveitar este poder do CO2.
Segundo o MIT’s Technology News, essa tecnologia pode significar uma melhoria significativa em relação às turbinas de vapor, alcançando uma eficiência até 45% maior. O protótipo do projeto foi feito com uma turbina de 10 MW, e uma faixa de 500 megawatt. Os primeiros testes físicos já estão sendo realizados!
Post – 27/12/2017 – 10:47
Por: Juliana Miranda / Site das Curiosidades
Edição: David Porto
Por: David Porto - Registro: MTBE 0006322-BA
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