Durante forte policiamento, protesto de familiares e amigos e grande expectativa de toda sociedade, o acusado de ter matado Iara da Paixão de 11 anos, no distrito de Canabrava, foi julgado e condenado, nesta terça-feira dia (28) de junho.
Em sessão presidida pelo juiz de direito, Dr. Arthur Antunes Amaro Neves; acusação feita pelo promotor, Dr. Ariomar José Figueiredo da Silva e na defesa de Dr. Vidal Farias Gonçalves, Joaquim José da Silva Neto de 46 anos foi condenado a pena total de 30 anos e 10 dias de reclusão.
A acusação sustentou que Joaquim foi o autor do crime e pediu pela condenação, apresentando o testemunho de Zenildo Guedes, onde o mesmo afirma que um aluno seu, que é menor, disse ter visto o momento que Joaquim teria dado várias pauladas na menina depois de tê-la estuprado.
Em depoimento na justiça, a referida criança negou ter dito isso a Zenildo e relatou que teria visto Joaquim no local do crime, porém, depois do ocorrido, quando já existiam outras pessoas.
Tanto Zenildo, que foi um importante testemunha da acusação, quando o promotor, sustentaram a tese de que o adolescente e a família teriam se recusado a contar a verdade por medo do acusado.
A defesa alegou que não havia materialidade para condenação e que o testemunho de Zenildo era mentiroso, alegando até que o mesmo se separou da companheira para se juntar a mãe da vítima, assim estaria tentando a qualquer custo condenar Joaquim.
Conforme decisão, o corpo de jurado reconheceu a materialidade e autoria do crime, e o mesmo foi condenado por homicídio triplamente qualificado, onde ficará inicialmente em regime fechado.
Ao concluir do júri, aos gritos de manifestantes, Joaquim foi escoltado e levado para retornar a custódia no presídio Lemos de Brito em Salvador.
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Publicado em: 28/06/2022 – 19:54
Da redação