Invasores de área da Calsete em Carinhanha são denunciados por crime ambiental após desmatamento de vegetação com destruição de madeira de lei

Imagem de desmatamento/Foto rncaminhada ao site Alerta Bahia

A empresa Calsete, Industria Comércio e Serviços LTDA registrou uma ocorrência na Polícia Civil acusando os invasores de sua área, Fazenda Lagoa dos Portácios, que fica na zona rural de Carinhanha, no oeste da Bahia, de crime ambiental.

Em Boletim de ocorrência registrado na última sexta-feira dia 15 de dezembro, o representante da fazenda, Lineu Fernando, narrou na delegacia de Polícia Civil local, que o grupo denominado Acampamento Mãe Bernadete, liderado pela Liga Camponesa, está fazendo desmatamento ilegal de várias madeiras de lei, na referida propriedade, o que se configura, crime ambiental.

Segundo Lineu narrou na delegacia, à uma distância de 600 metros, na manhã de sexta-feira (15/12) avistou novamente um grupo de pessoas do referido acampamento fazendo desmatamento de várias madeiras de lei, como: braúna, aroeira, jatobá, Pau D’Arco e várias outras madeiras do cerrado.

Ainda na denúncia a Calsete afirma que os indivíduos vêm usando motoserras, machados, foices e facão na prática. E que no dia 25 de outubro os invasores realizaram um desmate de aproximadamente quatro hectare, onde derrubaram as madeiras de lei e atearam fogo.

Imagem de ocupantes/invasores no dia da terceira invasão/ocupação

Outra situação afirmada pelo representante da Calsete, na Polícia Civil, é que o grupo desobedece mais uma vez a reintegração de posse dada pela justiça e que continuam acampados nas terras da empresa e que usam até arma de fogo (espingarda) para ameaçarem seguranças contratados pela fazenda.

Segundo o artigo 39 da lei 9.605 de 1998, cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente, sem permissão da autoridade competente resulta em: pena de detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.

Essa é a terceira vez que a fazenda é ocupada/invadida por esse grupo de pessoas denominados sem terras, e já foram retirados por decisão da justiça duas vezes.

Nenhum representante do acampamento ou da Liga Camponesa foi localizado, mas o espaço fica aberto caso desejam comentar a situação.

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Publicado em: 19/12/2023 – 07:37

Da redação

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