Eventos tendem e precisam serem liberados de forma gradativa e com controle; site Alerta Bahia entrevista secretário de desenvolvimento econômico de Guanambi e ouve populares na região

No atual período no Brasil existe uma acirrada discussão quanto a conciliação de eventos e pandemia. Observando a mesma demanda na Bahia e em municípios do interior, como entes federativos situados na região sudoeste do estado, o Alerta Bahia conversou com populares e com secretário secretário de desenvolvimento econômico de Guanambi sobre o assunto. 

Quanto aos populares ouvidos, a opinião quase que divide quanto a necessidade de liberação, com a necessidade de permanecer parado setor de entretenimento, como festas. Já a posição do representante do setor do comércio e indústria guanambiense é a favor da liberação gradativa e com controle. 

Em entrevista ao site, Fabrício Lopes Rodrigues mostrou seu posicionamento e diz que o setor de entretenimento é responsável por movimentar uma grande parcela da economia local, pois indiretamente emite resultados positivos na renda de quase todos os outros, como exemplo: 

“Se temos a realização de eventos, temos a movimentação do capital para o som, montadores, palcos, equipamento musicais, bebidas, comidas, garçons, cozinheira, transporte, setor de beleza, confecções, entre uma infinidade. E esse acionamento atinge economicamente até o produtor rural”, coloca Fabrício. 

No tocante ao assunto, na entrevista o secretário usa como exemplo a situação estadual e a municipal em Guanambi, pois já existe a liberação de eventos com até duas mil pessoas. Um importante pilar de sustentação para a opinião de muitos, a exemplo de Fabricio, é a vacinação e o controle da pandemia, pois já está bem avançada taxa de vacinados no Brasil, e isso dá uma certa segurança para que possamos dar possibilidade de sobrevivência para o setor de eventos, pois esse foi o primeiro a parar e o último a reabrir. 

“Se nós temos uma festa para acontecer, a mulher vai na loja de confecções comprar uma roupa, ela vai até o salão de beleza, o comerciante vai na distribuidora comprara mais bebidas, a dona do restaurante vai comprar os mantimentos do homem do campo para receber os visitantes das localidades vizinhas, os donos de sons e palcos serão contratados, o setor de transporte terá quem transportar, entre vários outros que vão conseguir ganhar dinheiro com a prática.  Sendo assim, claro que precisamos voltar com os eventos, agora, de forma controlada e respeitando os protocolos de segurança contra a COVID-19″, disse. 

De dez populares ouvidos, sete deixaram claro que existe medo quando os eventos, mas reconheceram que os eventos precisam acontecer para manter e criar empregos e renda. 

Mesmo sendo a favor da liberação de eventos com público controlado, o secretário de desenvolvimento econômico deixou claro que se opõe a realização do próximo carnaval e aos eventos clandestinos que acontecem em chácaras, residências da cidade e na zona rural.

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Publicado em: 26/11/2021 – 12:20

Da Redação

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