Cocos: Caso Adriano Pereira – suspeito se apresenta espontaneamente à polícia com alegação de fortes ameaças por parte da família da vítima 

Imagens compartilhadas em redes sociais sobre o caso/Foto reprodução

Em mais um desdobramento importante sobre os acontecimentos recentes envolvendo o caso do Adriano Pereira Oliveira, de 23 anos, que a família alega ter sido sequestrado, torturado e depois encontrado morto na tarde dessa quarta-feira dia (11) de dezembro, em Cocos, oeste da Bahia, o suspeito apontado pela família da vítima, o Gilson Lopes, acompanhado por seu advogado, apresentou-se voluntariamente à delegacia de Santa Maria da Vitória, mesma região.

A apresentação ocorreu por volta de 13h34min também de quarta-feira (11/12), e o fato de ter sido em outra cidade deu-se por conta que a delegada local está de férias ou licença, segundo a defesa. 

De acordo com Gilson, o objetivo de sua ida à autoridade policial foi para garantir sua integridade física e esclarecer boatos que vinham circulando nas redes sociais, além de relatar às autoridades que estava sofrendo ameaças por parte de familiares do falecido. 

O site também averiguou a situação e foi informado que o Gilson não está foragido, ou seja, sendo procurado pela polícia conforme está sendo divulgado em redes sociais, pois ele se apresentou espontaneamente e fez seus esclarecimentos, sem haver até o momento nenhum mandado de prisão contra sua pessoa ou contra algum de seus familiares. 

Segundo depoimento registrado pelo suposto suspeito na Polícia Civil, ele declarou não ter qualquer envolvimento com a morte de Adriano, nem desentendimentos anteriores com ele. Além disso, enfatizou que as alegações de envolvimento em qualquer crime são infundadas e precisam de comprovação. 

Nas redes sociais do município, assim como já disseminadas por toda região, são muitas as postagens de vídeos com casas e carro da família do suspeito sendo queimados por populares que dizem estar fazendo justiça, e essa situação foi relatada também na delegacia, pois além das ameaças, Gilson e seus familiares têm sido alvo de campanhas de difamação na internet, montagens fotográficas e disseminação de Fake News, as quais vêm indevidamente sendo expostas e comprometendo sua imagem e de outras pessoas ligadas a ele.  

“Essas ações ultrapassam todos os limites legais, as autoridades já estão sabendo desses abusos, e são atos de vandalismo”, afirmou seu advogado. 

 A defesa do suposto suspeito também afirmou ao site que diante dessas ações, já estão sendo preparadas medidas legais contra os responsáveis pelas publicações, pelos compartilhamentos e principalmente pela destruição de patrimônios e disseminação de calúnias. Processos que estão sendo impetrados com acusações formais de crimes de dano (art. 160 do Código Penal), além de processos cíveis por reparação de danos morais e materiais.  

“Não pouparemos esforços para buscar justiça e a devida responsabilização por esses atos”, conclui o advogado de Gilson Lopes. 

 O caso de Adriano ganhou ampla repercussão, e a verdade continua sendo apurada pelas autoridades. Ao site o Gilson disse que tem confiança na Justiça e no esclarecimento da situação como de fato ocorreu.  

Ao contrário do que algumas Fake News têm dito por aí, minha apresentação à polícia foi em busca de segurança para mim e minha família, além de colaborar com as investigações” relatou Gilson. 

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Publicado em: 12/12/2024 – 20:52

Da Redação

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