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Carinhanha: Donos de comércios “não essenciais” se reúnem e protestam contra medidas que lhes obrigam fechar e ameaçam demissão em massa

Imagem de protesto/Foto de reunião entre comerciantes/Fotos divulgação

Cansados de medidas que vem lhes impedindo de trabalhar, assim como do lockdown do governo do estado que foi prorrogado, dezenas de comerciantes se reuniram para protestar e pedir o poder público um pouco mais de atenção. Estamos falando dos comerciantes de Carinhanha, oeste da Bahia, que fazem parte dos “não essenciais”, aqueles que estão tendo de ficar com seus estabelecimentos fechados e vendo as contas chegando, o vírus mantendo e a crise se aproximando. 

Os 22 municípios que fazem parte do consórcio de saúde do alto sertão tiveram a prorrogação do lockdown na última terça-feira (09/03), e se não já bastava os dias que estiveram sem funcionamento, esses comércios terão que permanecer até a próxima segunda-feira (15/03) com as portas fechadas. O comércio flui como efeito dominó (efeito cascata), um vai ajudando o outro, e se o comerciante cai, cairá com ele os empregados, pais e mães de famílias que precisam desses comércios para sobreviverem, o que na visão de muitos tornam esses comércios também essenciais

Nesta quarta-feira dia (10) de março (ontem) os empreendedores reuniram em busca de melhoras, e até enumeraram algumas normas de segurança que prometem estarem adotando para que deixem seus estabelecimentos abertos, e disseram que buscam um consenso com a prefeitura e com o governo do estado; caso isso não ocorra, já informaram que terão de fazer uma demissão em massa, o que vai afetar e muito a economia local. 

Observando os efeitos negativos para a sobrevivência financeira das pessoas, e observando o pouco efeito positivo no controle do novo coronavírus, a imprensa decidiu apoiar os comerciantes, e na data de hoje, ao meio dia, os donos de comércios considerados não essenciais estarão falando no programa Jornal da Pontal, na rádio Pontal FM. Também fomos informados que a prefeita, Chica do PT estará no mesmo programa dando um pronunciamento. 

A opinião do site Alerta Bahia sobre a situação é: O “toque de recolher” quando seguido é eficiente, porém o lockdown não está sortindo muito efeito na luta contra o coronavírus quanto as medidas de fechar os comércios que dizem não essencial, até porque, com pouquíssimas exceções, esses comércios que tiveram de fechar, dificilmente se forma aglomerações. Ainda entendemos que todos os comércios são essenciais, pois pessoas dependem deles para se manterem e manterem sua família.  

A redução de horário para o funcionamento de empresas pode também não ser uma ideia acertada, pois em exemplo, se reduzir o funcionamento de um supermercado, a tendência de aglomeração é maior, pois os consumidores precisam abastecerem suas despensas e se o horário está reduzido, mais pessoas terão que ir ao mesmo tempo, o que provocará filas e aglomerados de pessoas. 

O comércio quase já não ver gente, ainda eles fecham! como vamos sobreviver? Tem aluguel, precisamos pagar mercadorias, água, luz, produtos a ponto de estragar nos congeladores e nós sendo proibidos de vender”, disse um comerciante ao site. 

Sabe-se que o lockdown é estadual, e não foi decretado pela prefeita de Carinhanha, mas os comerciantes precisam do auxílio da prefeita, assim como os demais gestores dos municípios vizinhos para melhorarem as medidas municipais (decreto municipal) e solicitarem uma outra reunião com o governador para pedirem a liberação desses comercias para que não vão a falência. 

Ainda em opinião do site, no combate à COVID-19 é preciso mais fiscalização, pois enquanto os comércios que não oferecem riscos, caso trabalhem com medidas estão fechados, pessoas estão promovendo festas dentro de casas nas escondidas, assim como aglomerando em locais turísticos da zona rural. 

Veja a baixo a proposta de medidas dos comerciantes que estão dispostos a fazerem para evitar a propagação do vírus durante o funcionamento. 

Propostas dos comerciantes de Carinhanha, pela abertura do comércio 

  1. Uso Obrigatório de álcool Gel de funcionários e Clientes;
  2. Álcool Gel disponível na entrada das empresas/funcionário fazendo a supervisão para assegurar que as pessoas só entre após fazer uso do álcool nas mãos;
  3. Uso Obrigatório de Máscara dentro da empresa por funcionários e Clientes;
  4. Sanitização da  empresas;
  5. Limitação do número de  pessoas na empresa de acordo o tamanho da empresa por mt²;
  6. Adesivos na parte interna da empresa sobre os cuidados no combate a Pandemia;
  7. A vigilância sanitária tem toda a liberdade para fazer fiscalização das empresas e punir com multa , quem não seguir as normas predefinidas; 

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Post – 11/03/2021 – 11:04

Da Redação

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