Alegando baderna de público, presidente da câmara suspende sessão que teria proposta de Comissão de Inquérito, do plenário e a conduz em sala interna em Carinhanha

A câmara de vereadores de Carinhanha, no oeste da Bahia, voltou a registrar tumultuo após alguns anos de aparente tranquilidade. A sessão ordinária dos trabalhos legislativos dessa segunda-feira dia (27) de maio foi suspensa do plenário e realizada na sala do presidente, em um ambiente interno e sem público, após o presidente compreender que as pessoas presentes iniciaram uma baderna no auditório.

Desde que haviam ferrenhos embates, até mesmo brigas com agressões, entre situação e oposição, em um período quando a câmara era presidida pela situação na composição de 2020, não tivemos mais tumultos na casa da cidadania, até essa última sessão, que inclusive contou até mesmo com a presença da Polícia Militar.

Dezenas de pessoas que foram assistir a tão anunciada sessão em que seria proposta uma Comissão Especial de Inquérito – (CEI), que em outras esferas é chamada de CPI, a qual teria como objetivo ‘apurar se houve ou não ilícito na ação do executivo municipal em usar máquinas públicas em um parque de vaquejadas, onde a denúncia identifica como um parque de vaquejada particular, no povoado de Agrovila 23, na zona rural do município’.

O aglomerado de pessoas que esteve presente para assistir a sessão, e consequentemente pressionar os parlamentares quanto a assinatura para propor a Comissão de Inquérito, acabou se manifestando durante a sessão, e após o presidente ler artigos do regimento interno onde veda essas equivocadas participações populares em sessão, houve mais manifestação do público, o que fez com que o vereador Woshington Alves (PT), que estava como presidente substituindo o vereador presidente João Cordeiro, que se ausentou, suspendesse a sessão e a levasse para a sala do presidente, onde foi finalizada.

Quanto à suposta proposta de Comissão Especial de Inquérito, não foi proposta na seguinte sessão interna, e segundo o presidente, não houve assinatura suficiente para ser proposta, que neste caso, o ato necessita da assinatura de 1/3 dos parlamentares, em Carinhanha, seria um mínimo de quatro vereadores.

Ainda sobre o assunto da proposta de criação de comissão, que é do vereador Mundinho da Oficina, o presidente da casa em entrevista ao site, nessa segunda-feira (27/05), comentou que é algo que visa apurar se houve delito da gestão no ato citado acima, e em seu entendimento, não há muita relevância, pois o suposto crime já está sendo apurado pelo Ministério Público, que tem inclusive até mais suporte para uma investigação, que uma Comissão de Inquérito.

Já o vereador Mundinho da Oficina disse ao site Alerta Bahia que estava inconformado com a atitude da presidência da casa “em privar a sessão, que é pública, do povo”. Ele ainda disse que irá insistir com a proposta de comissão de inquérito.

Para Mundinho, não houve manifestação do público o suficiente para ser suspensa a sessão, e que ele e o vereador Pí do Luana não concordaram em participar da sessão na sala do presidente.

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Publicado em: 28/05/2024 – 08:00

Da redação

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