Polícia encontra indícios de autoria em pichações acontecidas em Carinhanha após conduzir suspeitos de integrar facção interceptados em Guanambi

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Imagem da ação – Foto encaminhada ao Alerta Bahia

Como foi anteriormente divulgado e com exclusividade pelo Alerta Bahia, na tarde dessa quarta-feira, 17 de setembro, a Polícia Militar da Bahia interceptou e conduziu alguns indivíduos suspeitos de envolvimento com uma facção criminosa, acusados de pichar imóveis em Carinhanha, no oeste baiano. A ação seria uma resposta à morte do jovem Jovanilton Carvalho de Jesus, conhecido como NT, em confronto com Rondesp-Meio Oeste, no último domingo, 14 de setembro.

Segundo apurou o Alerta Bahia, durante a abordagem foi encontrado material que sugere autoria das pichações, sendo dois sprays, que foram apreendidos com os conduzidos. Também a polícia confirmou que um dos suspeitos destruiu seu celular ao perceber a chegada da guarnição.

Sete homens foram levados à Delegacia de Polícia Civil em Guanambi. Sendo eles:

  1. Altino Vinhais Dourado Silva, 29 anos (salvador);
  2. Josevã de Carvalho de Jesus (salvador);
  3. Alberto Idis Guedes Alves, 18 anos (salvador);
  4. Tiago Araújo Farias, 19 anos (salvador);
  5. Jovan Brito de Jesus (salvador);
  6. Frank Carvalho de Jesus, 23 anos (salvador);
  7. Jodete Costa da Silva, 65 anos, (que foi liberado posteriormente, e alegou em redes sociais que apenas levou os homens a pedido de uma cunhada, e afirmou não saber de envolvimento dos mesmos com facção e de ele próprio não ter envolvimento com o crime) (Carinhanha).

A delegacia de Guanambi informou que todos os envolvidos foram apresentados, tiveram seus depoimentos colhidos e, em seguida, foram liberados. A tinta foi apreendida e o procedimento foi encaminhado para a Delegacia de Carinhanha, que dará continuidade à apuração dos fatos.

A polícia relata que esses suspeitos teriam participado do sepultamento do jovem morto, soltando fogos e realizando pichações em diversos prédios da cidade.

Conforme a legislação brasileira, pichação é um crime de dano, que pode ser enquadrado tanto na Lei dos Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) quanto no Código Penal Brasileiro (Art. 163). A pena pode incluir detenção e multa, podendo ser agravada em casos de pichação qualificada, com aumento da pena. A pichação é considerada vandalismo e se distingue do grafite, que é permitido quando aprovado pelo proprietário ou órgão público e tem valor cultural ou artístico.
Base Legal:
Lei nº 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais): Considera a pichação um crime ambiental, que prevê detenção de 3 meses a 1 ano, além de multa.

A ação foi conduzida por guarnições da Polícia Militar através do 4º pelotão de Carinhanha, com apoio do 17º Batalhão de Guanambi. O objetivo, segundo a corporação, é mostrar que a segurança local está ativa e que sempre dará respostas ao crime, mantendo o sossego da sociedade.

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Publicado em: 18/09/2025 – 10:13

Da Redação

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