Diante da prisão em flagrante do radialista montealtense Júnio Guedes, que reside há décadas na cidade de Carinhanha, no oeste da Bahia, e quanto aos comentários de populares em redes sociais com dúvidas relacionadas ao que de fato aconteceu, a reportagem do site Alerta Bahia resolveu trazer uma explicação detalhada do caso.
Segundo apurou o Alerta Bahia, através do “jornalista David Porto, sob registro profissional 0006322/BA”, Júnio Guedes fez uma “denúncia” de peculato contra a prefeitura de Carinhanha-BA, a qual foi acolhida pelo Ministério Público que pediu ao poder judiciário e o poder judiciário determinou medidas de investigação.
Ao determinar essas medidas, o Judiciário através do juiz titular da comarca, estabeleceu Segredo de Justiça proibindo que as partes do processo, incluindo Júnio Guedes, publicassem o conteúdo do processo.
Como denunciante Júnio tem acesso a todo o processo, mesmo estando em Segredo de Justiça, pois é parte. Assim, ele poderia falar de toda a questão envolvendo o suposto crime da administração pública, mas, não poderia falar do conteúdo da decisão judicial, do resultado da diligência, nem mesmo da manifestação do Ministério Público.
Ocorre que no dia 14/05/2024, em uma live, com elevada audiência, o radialista falou que foi decretada busca e apreensão; disse ainda que não encontraram bens para apreender e que a promotora de Justiça qualificou o fato como crime ambiental.
Portanto, como Júnio já havia sido intimado para não falar do conteúdo da decisão judicial e do parecer do Ministério Público, o ato incorreu em crime de desobediência e de quebra de segredo de Justiça l, sendo preso em flagrante por ordem do juiz da comarca, Dr. Arthur Antunes.
Ainda conforme averiguou o site, o radialista responderá por tais atos e as investigações envolvendo o suposto peculato e o crime ambiental contra a gestão do município de Carinhanha, no caso das máquinas públicas no parque de vaquejada particular, na zona rural do município, também seguirão o seu curso processual.
E é importante ressaltar que o fato de o jornalista ter descoberto o suposto crime não foi o motivo de sua prisão, e sim pela desobediência divulgando informações que a judiciário tinha posto em segredo de justiça. Ainda é importante informar que para a justiça, o fato de o radialista ter descoberto o suposto crime, não o autoriza a desobedecer a ordem judicial.
De acordo foi apurado, Júnio segue custodiado sob responsabilidade da justiça e nesta quinta-feira dia 16/05 terá audiência de custódia com o juiz, onde a justiça vai decidir se ele é posto em liberdade, com ou sem pagamento de fiança, ou se a prisão se converte em preventiva e ele continue recluso.
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Publicado em: 16/05/2024 – 08:05
Da Redação
Por: David Porto - Registro: MTBE 0006322-BA
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