Nesta segunda-feira dia (24) de abril os Tribunais de Contas iniciaram visitas a escolas estaduais e municipais de todo o país para inspecionar a infraestrutura e funcionamento escolar.
Segundo o Tribunal de Contas da Bahia – (TCM), cerca de 800 auditores dos 32 tribunais de contas do país estão em ação.
Ao todo, cerca de 1.100 escolas devem ser visitadas e nelas, serão examinados 193 itens, a exemplo da situação dos refeitórios, bibliotecas, salas de aula, quadras esportivas, abastecimento de água potável e sanitários. Também serão examinados aspectos ligados à segurança e prevenção de incêndios dos estabelecimentos de ensino.
A ação, que é denominada “Operação Educação”, vem de uma parceria entre a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), com o apoio técnico do Instituto Rui Barbosa (IRB) por meio do seu Comitê de Educação (CTE-IRB), e ainda tem o suporte institucional da Associação Brasileira de Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom) e do Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC).
O TCU participa com a possibilidade de fornecimento de dados relativos à educação básica do país e de acesso, pelas equipes, a trabalhos já desenvolvidos pela Corte no âmbito de suas competências.
O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia vai participar da campanha, e para isso mobilizou 31 auditores que vão inspecionar um total de 66 escolas municipais, situadas em cidades de todas as regiões do estado.
O presidente do TCM, conselheiro Francisco de Souza Andrade Netto disse que o objetivo do trabalho no seu final é elaborar um relatório com as principais deficiências encontradas nas escolas e encaminhar aos gestores municipais, com sugestões de ações para melhorar o ambiente escolar – que tem reflexo na qualidade do ensino.
De acordo com o presidente da Atricon, Cezar Miola, dados do Censo Escolar 2022 que subsidiaram a seleção das escolas a serem visitadas apontam que pelo menos 12,9 milhões de estudantes da educação básica da rede pública frequentam unidades que apresentam algum problema de infraestrutura. Quase um milhão deles estão matriculados em estabelecimentos de ensino sem acesso à água potável, e 390 mil estudam em escolas sem banheiros.
“O poder público precisa garantir meios para que as escolas ofereçam condições básicas, num ambiente de acolhimento, segurança e aprendizagem; é um direito das famílias e da sociedade”, disse.
As escolas foram escolhidas a partir de indicativos de situações críticas relacionadas à infraestrutura que constam no Censo Escolar 2022. Os 193 itens analisados englobam aspectos referentes à acessibilidade, estrutura e conservação, saneamento básico e energia elétrica, sistema de combate a incêndios, alimentação, esporte, recreação e espaços pedagógicos.
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Publicado em: 24/04/2023 – 20:04
Informações: ASCOM-TCM-BA
Da redação
Por: David Porto - Registro: MTBE 0006322-BA
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