Polícia Militar realiza ações contra atividade de vigilância noturna ilegal em Guanambi

Foto Polícia Militar de Guanambi

Conforme foi divulgado pelo comando do 17ª BPM, após ser veiculada na imprensa de Guanambi uma entrevista concedida pelo advogado de uma empresa de vigilância privada noturna, na qual o mesmo afirmou que o serviço seria retomado, mesmo após a prisão dos integrantes no último dia 18 pela prática da contravenção penal de exercício irregular da profissão, o 17º BPM intensificou nesta data (24) a operação de combate a essa atividade ilegal, com diversas viaturas nas localidades de atuação da empresa de vigilância noturna. 

Ainda conforme a Polícia Militar, a operação comandada por um oficial percorreu diversos bairros de Guanambi e constatou que o serviço não estava sendo executado, como o advogado da empresa de vigilância havia afirmado que faria, mesmo não tendo o alvará de funcionamento expedido pela prefeitura municipal. 

Para o Comandante do 17º Batalhão, Tenente Coronel Arthur Mascarenhas, as atividades de vigilância noturna estão em desacordo com a legislação, primeiro porque a empresa de vigilância não dispõe de alvará de funcionamento, segundo porque a atividade de motopatrulhamento ostensivo e preventivo nas ruas da cidade, é de atribuição constitucional exclusiva da Polícia Militar, além de outras práticas ilegais ocorridas nessa atividade, como perturbação do sossego alheio com acionamento de sirenes durante a madrugada e da condução de motocicletas por prepostos da empresa sem possuírem Carteira Nacional de Habilitação. 

O Comandante solicitou a colaboração da população para que não contribua com qualquer valor cobrado pela empresa de vigilância em virtude da ilegalidade e denunciem essa prática para que a Polícia Militar atue no sentido de não permitir o funcionamento dessa atividade ilegal.

_____________________________

Publicado em: 25/02/2022 – 07:40

Da Redação

The following two tabs change content below.

    Compartilhe >>

    Telefone

    (77) 9 9960-9570

    Inscreva-se no nosso boletim