Presidente Michel Temer Passa Mal e é Levado as Pressas para Hospital em Brasilia

Foto: Marília Marques/G1

O presidente Michel Temer foi levado nesta quarta-feira (25) para um hospital em Brasília porque sofreu uma “obstrução urológica”, informou em nota a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.  

De acordo com a nota da Presidência, Temer sentiu um “desconforto” no fim da manhã e inicialmente foi atendido no departamento médico do Palácio do Planalto.

“O médico de plantão constatou uma obstrução urológica e recomendou que fosse avaliado no Hospital do Exército, onde se encontra para realização de exame e devido tratamento”, diz a nota.

Antes da divulgação da nota, o secretário de Comunicação Social da Presidência da República, havia informado que, por volta das 13h, Temer “saiu caminhando” do Palácio do Planalto para ser levado ao Hospital Militar de Área de Brasilia, onde foi submetido a exames.

Temer chegou em carro oficial, acompanhado da ambulância da Presidência, e entrou no hospital andando, pela entrada de autoridades, utilizadas normalmente por generais do exército e outros oficiais de alta patente.

No Palácio Planalto, o médico do presidente, Roberto Kalil Filho, entrou em contato com a equipe do Hospital do Exército para avaliar se haveria necessidade de Temer ser transferido para São Paulo. Outra possibilidade seria Kalil se deslocar para Brasília. A família do presidente foi informada da situação.

De acordo com fontes no governo, o presidente vinha sentindo dores nos últimos dias, que ficaram mais intensas durante a manhã desta quarta.

Nesta quarta (25), Temer recebeu deputados e ministros no Palácio e acompanhou pela TV a fala de seu advogado, Eduardo Carnelós, durante a sessão da Câmara convocada para votar o parecer que recomenda rejeitar a denúncia da PGR contra ele e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.

No último dia 10, a TV Globo informou que o presidente tem obstrução parcial em uma artéria coronária que pode exigir um cateterismo, procedimento para desobstrução.

 

Fonte: Guilherme Mazui e Marília Marques, G1, Brasília 

Edição: David Porto

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